O diretor, produtor e roteirista de cinema, Pedro Novaes, proferiu na terça-feria, dia 19, a palestra O Diretor e Seus Dilemas na Era Digital aos alunos do curso de Audiovisual da UEG. O evento, realizado no auditório da Unidade Laranjeiras, faz parte da programação da Semana do Calouro e teve o objetivo de discutir com os alunos a teoria e produção cinematográfica e a aplicação das novas tecnologias, sobo prisma dos recursos e armadilhas que oferecem ao diretor.
Durante a palestra, Novaes explicou aos calouros e veteranos do Audiovisual a função do diretor de cinema e TV, que, segundo ele, é vista de forma generalista pela sociedade, o que contribui para que seja subestimada. Para Novaes, a disseminação dos recursos digitais, que vêm substituindo as técnicas tradicionais de produção e edição, trazem um dilema: ao mesmo tempo que democratizam o acesso à produção audiovisual pela maior facilidade de manipulação técnica e redução dos custos, ela é perigosa por induzir à negligência do conhecimento técnico e teórico imprescindível para uma boa execução cinematográfica.
“Com o maior acesso às tecnologias necessárias para se produzir um filme, muitas pessoas passaram a acreditar que vale a máxima do Glauber Rocha (diretor de cinema e autor de filmes como Terra em Transe) de que basta apenas uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, explica Novaes. “Mas sabemos que apenas isso não basta. Para se fazer um bom filme, tem de conhecer bem a teoria e a técnica da produção audiovisual”, ressalta o diretor.
Novaes falou também sobre as tecnologias que devem predominar nos próximos anos e de que forma devem influenciar na produção de cinema e TV e contou aos alunos um pouco de sua experiência profissional. Atualmente, ele está finalizando uma série de documentários para a TV Cultura sobre o Xingu, que produziu e dirigiu ao lado de seu pai, o jornalista e ambientalista Washington Novaes.
Também está em fase de pós-produção um curta-metragem de ficção que se chama De Partida. Novaes tem ainda mais dois projetos em andamento: a produção Cartas do Kuluene, longa-metragem que mistura documentário e ficção com temática indígena; e um documentário sobre o cantor goiano Lindomar Castilho, ainda em fase de pré-produção, além de participar como diretor audiovisual do projeto DANCIDADE desenvolvido pela Eseffego, via grupo experimental de dança ¿por quá? da UEG.
Durante a palestra, Novaes explicou aos calouros e veteranos do Audiovisual a função do diretor de cinema e TV, que, segundo ele, é vista de forma generalista pela sociedade, o que contribui para que seja subestimada. Para Novaes, a disseminação dos recursos digitais, que vêm substituindo as técnicas tradicionais de produção e edição, trazem um dilema: ao mesmo tempo que democratizam o acesso à produção audiovisual pela maior facilidade de manipulação técnica e redução dos custos, ela é perigosa por induzir à negligência do conhecimento técnico e teórico imprescindível para uma boa execução cinematográfica.
“Com o maior acesso às tecnologias necessárias para se produzir um filme, muitas pessoas passaram a acreditar que vale a máxima do Glauber Rocha (diretor de cinema e autor de filmes como Terra em Transe) de que basta apenas uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, explica Novaes. “Mas sabemos que apenas isso não basta. Para se fazer um bom filme, tem de conhecer bem a teoria e a técnica da produção audiovisual”, ressalta o diretor.
Novaes falou também sobre as tecnologias que devem predominar nos próximos anos e de que forma devem influenciar na produção de cinema e TV e contou aos alunos um pouco de sua experiência profissional. Atualmente, ele está finalizando uma série de documentários para a TV Cultura sobre o Xingu, que produziu e dirigiu ao lado de seu pai, o jornalista e ambientalista Washington Novaes.
Também está em fase de pós-produção um curta-metragem de ficção que se chama De Partida. Novaes tem ainda mais dois projetos em andamento: a produção Cartas do Kuluene, longa-metragem que mistura documentário e ficção com temática indígena; e um documentário sobre o cantor goiano Lindomar Castilho, ainda em fase de pré-produção, além de participar como diretor audiovisual do projeto DANCIDADE desenvolvido pela Eseffego, via grupo experimental de dança ¿por quá? da UEG.
Fonte: http://www.ueg.br/
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